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Inteligência artificial pode se tornar disciplina obrigatória no ensino médio no Piauí

Forbes Brasil

O governador Rafael Fonteles disse que a SEDUC vai solicitar a inclusão da disciplina ao Conselho Estadual de Educação

A disciplina de inteligência artificial pode se tornar obrigatória nas turmas de ensino médio no Piauí. O governador Rafael Fonteles (PT) confirmou nesta segunda-feira (26) que a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) deve solicitar ao Conselho Estadual de Educação a inclusão do conteúdo.

“Pedi ao secretário Washington Bandeira para pedir a autorização do Conselho Estadual de Educação para colocar no currículo a disciplina de inteligência artificial obrigatória para todos os alunos do ensino médio. Já estávamos fazendo isso, mas olhando para o ensino técnico”, disse Fonteles.

Assis Fernandes/O Dia

Ao Portal O Dia, o chefe do Executivo explicou que a aposta na disciplina ocorre diante das mudanças drásticas que a tecnologia tem causado na sociedade e as oportunidades que são geradas para os jovens piauienses nesse novo contexto.

A mudança vai ser tão radical na vida das pessoas que os nossos jovens do Piauí vão estar preparados, porque vai haver muita mudança de profissão, muita mudança de procedimento. É muito importante que nossa juventude esteja antenada”, declarou o governador.

ESPECIALISTA DEFENDE A MEDIDA

O professor Eduardo Lima, especialista em informática, vê como positiva a inclusão da disciplina. Para ele, a medida do governo tende a ampliar a visão de mundo dos estudantes da escola pública. Por outro lado, ele aponta a necessidade de capacitação para professores e gestores escolares.

“É uma forma de democratizar a tecnologia e de fazer o uso dela importante também para as escolas. Em alguns estados houve confusão para o uso do celular em sala de aula. Alguns professores foram contrários porque diziam que ia acabar com o emprego deles. Na verdade, é o contrário. Todo tipo de tecnologia é bem-vinda. Não fazer uso dela por medo é que é o errado”, comentou.

 

Por: Ezequiel Araujo/Otávio Neto

Fonte: O Dia